quinta-feira, 20 de maio de 2010

Labirinto


A sós em mim, manejo o universo em verso
a janela sempre fechada em minhas faces deixadas
descortino os olhos naquele clarão sempre esquecido
o cego viver de existir sem me aperceber

As luas desventuradas, os sóis sempre apagados
o pensamento do sonhar o escuro que demoro a encontrar
labirinto desejado em tuas paredes nunca agarradas
esse sonhar amanhã de um dia sem manhã

Da blasfémia de amar o sexo igual ao meu
sem nunca estar confortado junto ao teu
procuro encontrar a perdição sem engenho em minha mão
a pérola mais luzidia dessa concha sem dia

1 comentário:

  1. Vim apenas procurar uma foto pra meu texto, que fiz. Encontrei seu blog. Gostei do texto.
    Por fim acabei nem colocando foto alguma, mas tudo bem! rsrsrs.

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