
Naquela prisão, nesse subterfúgio cativeiro
onde a luz desfocada de um sol desfeito nos evoca em primeiro
afundamos as submissões em desvarios de perguntas
intermitências são evocadas para no interior serem agarradas
Emergências solicitadas em meu corpo depositadas
em mim entregues pro mim renegadas
reminiscências esotéricas em minhas ilusões, seduções
daquele pecado em meu corpo sublevado
Denegrido aparece o sol nunca existido
em vão é a luta nessa caverna de paredes e redes
golpes de vento que acarretam o firmamento
o pássaro cansado que canta meu desespero evocado
Vibrante, sem ressoar a fé do sonho
morrer é o gasto papel em que solenemente me atiro
queixumes agoras de entãos agarrados ao nada erguido
inconsequente doer sem o prazer magoado
Descanso é o querer invadido do nada sugerido
da dor suplantado o grito de nascer a viver
recordações secas de deixas levadas em cena
da grande mágoa o fruto da lágrima mais pequena...
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