Plácida é a forma que a sombra retoma
entre os silêncios surdos que dormem sem se mover
a nascente que grita o calado ofuscado
de tanto chorado, tão só o beijo findado
Declamam os prazeres em tuas vestes
ofuscado é o prazer de te ver a ser
níveo beijo que em teu traço sobejo
castigar a luz ausente que te imprime jamais diferente
Venerado anseio de querer a que me apego
nesse todo sem parte de te ter
da condenação as algemas da sobrada esperança
exasperada saudade que em tudo me cansa´
Irreprímível é o olhar que me anseia a coragem
segundos são horas nessas demais delongas demoras
Invento as palavras em acordes desordenados
nessa prece que minha existência tece
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
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