Clausura janela a que se destina me bem querer
careço do negro padecer que a noite me traz e apraz
moroso é o vento que desenha nosso intento
o medo é esse receio desejado por outros atormentado
Vem ao longe, imaginado...
Bem de perto, solucionado...
A procura de quem aprendeu a encontrar
O perdido nunca de quem se sabe revelar
Naquele inventivo perdido em que vivo
vermelho apagado em meu sonho desenhado
o espaço coberto coberto que ao longe vejo de perto
areia, pó, daquele nada tão só
Inventivas discretas, em si mesmo descobertas
realce sombreado por um todo quanto levado
de dizer o dito afinado pelos olhos nunca cantado
caminho ou perigo em nossos lábios sugerido
Prenúncio existido daquele que beija quando deseja
efémero sem o ter nesse som sem tom
A palavra omitida pela poesia ofendida
tão pouco esse gesto que define tudo o resto
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário