sexta-feira, 16 de abril de 2010

O velho-novo

Em ideais desvairados
quais sugestões mal pensadas
os olhos cavam a face imersa
estancados no fundo da uma tão dureza

Enrugado de preponderantes defeitos
perpetrados de curvas, esses fracos enleites
a face deixa que o tempo descanse
e que nas suas curvas o cansaço se canse

Cinge-se a verdade de um irreal conseguido
a realidade, essa, se existe não persiste
no desgaste já fundo de um esquecido infinito
que nasce do silêncio do horizonte emergindo em grito

Manejado está o enfeite do destino começado
já nada assinalado neste augúrio caminho parado
palmilhado os remorsos, queimado os destroços
conta do zero os cem que em tempos eram nossos

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