Relatos esquecidos da memória abrangidos
escritos, tempos fingidos do nada erguidos
o passado que é hoje porque o foi um dia
esse momento logo que o futuro a demais adia
Perseguem-se os inauditos, os mudos de si já surdos
atormentam-se os calados do silêncio desprezados
apontam-se os expressivos que tudo dizem para nada fazerem
essa coragem de pernas tortas sem altura, sem estrutura
Enlouquecido, o tempo divaga o acontecido
despertada a loucura nos meandros da viagem
sem sentido soluçado confuso e guardado
esse tempo agarrado a que tanto me desagrado
E se os dias são horas a que os segundos crescem
as datas são viagens sem porto de abrigo
a terra jamais vista, por nunca ser contada jamais acreditada
do alto do sul, o quebrante do sonho no distante horizonte
sábado, 24 de abril de 2010
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