Um amor impossível, possível de ser sonhado, impossível de ser vivido...
Hoje não sei de mim próprio,
da minha pessoa, do meu ser opróbrio
das angústias que me fazem feliz
das alegrias que me fazem triste
Das palpitações que me inquietam
das orientações que me perdem
desejos que me afogam
perdições que me salvam
que me libertam da memória de um tudo
infastidioso sonho de nada
Quem quer que um dia fosse
não sei se teria existido até agora
vivendo invisivelmente em nadas…
Um dia talvez
lembrar-me-ei de voltar a ser
Um dia talvez
esquecer-me-ei de pensar que existi
que vivi, amei, sonhei a viver
Um dia fixarei só aquele instante
desprezando todos os outros
que inutilmente ficaram por viver
Lembrar-me-ei talvez de conseguir voltar a ver
não aquilo que ficou pensado, imaginado
mas o que ficou sentido, tentado, vivido.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
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olha este poema por acaso lembra-me um poema meu chamado o fim da estrada. nao e metade disto mas foi o que me veio a cabeça. lol
ResponderEliminarvolto a dizer: vem pra linguas. depois tambem podes ser prof :D